08/05/2007

Mesmo a propósito, vou continuar...

Mesmo a propósito, vou continuar com uma parte do tema do Rui: a condução.
Acho interessantíssimo a facilidade com que a maior parte das pessoas aprende a conduzir e a utilizar a máquina poderosa que é o automóvel, comunicando com os outros condutores, muitas vezes sem "verdadeiramente" comunicar.
A relação com a máquina que é criada com ou sem consciencia disso. É muito interessante a ligação que é feita entre o condutor e a viatura e, bastante complexa quando conjugada com a necessidade de comunicação com os outros veículos e peões.

Conduzir é uma espécie de ferramenta que serve para a vida toda, dá muito jeito, é prático! Para além disso requer actividade e aprendizagem cognitiva e motora. Aprendemos como lidar com uma máquina, aparentemente complexa, e cuja dimensão é maior do que nós! O carro permite-nos ser independentes de uma nova forma. Enfim... criamos um estilo próprio e tudo!
No meio de todas estas questões, a minha questão é: podemos comparar a aprendizagem da condução à das várias disciplinas abordadas nas escolas? O interesse por parte dos alunos, a consciencia da aprendizagem, não deveria ser idêntica? Como uma bela ferramenta para toda a vida?

No fundo, gostava de pensar e questionar convosco sobre a ideia de aprender... aprender ...
coisas... envolvimento...

3 comentários:

Marta Pinto disse...

hmmm...ó Isabel, agora fizeste-me pensar! Será que as pessoas (maioria) se esforça tanto para "tirar a carta", estuda, estuda o código, memoriza, memoriza, concentra-se...porque a condução é uma aplicação prática para a vida delas, e na escola não se esforçam tanto porque não vêem a aplicação prática do que aí aprendem!?

Isabel disse...

Essa também é uma das minhas questões... não sei... acho que tem a ver mas ao mesmo tempo a escola não deveria mostrar e até treinar com os alunos as possibilidades dessa aplicação? E se a resposta é um sim, em que escola é que eu andei?...

Anónimo disse...

A escola está viciada em encher a memória dos alunos com montes de informação e não a ajuda-los a ver a aplicação daquilo que acumulam na memória,não os prepara para pensar, para ter ideias,não cria nos alunos um espirito de iniciativa e até de capacidade de organização dos seus pensamentos. Assim perde-se vontade, a alegria de aprender mais. A escola é uma obrigação. Se não vemos resultado do que aprendemos então fará sentido estudar,esforçar-se para saber mais?