23/01/2008

Continuação da felicidade

(Para mim) Felicidade também é ouvir Chico Buarque num dia de sol...

20/01/2008

Sobre a felicidade

No programa televisivo "Câmara Clara", do dia 30 de Dezembro de 2007, o tema de conversa foi a felicidade. Foi mostrado uma breve conversa tida com o sociólogo francês Alain Tauraine, sobre a possibilidade de aceder á felicidade, da qual transcrevo o seuinte:

«Alain Touraine - Para nós, no mundo moderno, as coisas mudam. Esperamos mais e não o recebemos. Portanto, quanto mais as coisas progridem, melhor vivemos e menos felizes estamos. A questão, portanto, é esta: haverá um lugar para a felicidade? Eu sou levado a dizer que nem por isso. Mas a única resposta verdadeiramente, é o reconhecimento da minha individualidade, e se possível, o reconhecimento do outro e de mim pelo outro. Sejam um, dois, três ou quatro. Mas, digamos, reconhecimentos mútuos dos sujeitos. Mas ao nível da sociedade não existe felicidade.
Eu diria que os movimentos sociais atingiram uma dimensão universal. Ou seja, ao fim ao cabo o que é que as pessoas dizem, hoje em dia? Eu quero ser tratado como um homem. Quero que respeitem a minha dignidade. Quero que respeitem aquilo que eu sou. Não quero ser humilhado ... eu tenho o direito à existência pessoal. E isso pode definir-se, naturalmente, de uma forma colectiva.»

Direito à existência pessoal, respeito pela minha dignidade, são duas afirmações que despertaram algumas reflexões para as quais não tenho obviamente uma conclusão. Mas concordo com ambas.

Deixo o link para a página web do "Câmara Clara", onde se pode aceder ao arquivo e rever online, todos os programas. O excerto do programa em que se conversa com Alain Tauraine, encontra-se no minuto 19:30.

16/01/2008

Cor

(imagem 1)Fernando Calhau
(imagem2)Fernando Calhau

Em tempos houve em Guimarães uma exposição com desenhos do Fernando Calhau (1948-2002). Uma exposição que não me pareceu fácil de "receber", apesar de ir sempre muito receptiva para novas experiências e modos de ver. No primeiro piso do espaço havia sobretudo desenhos de garandes dimensões feitos com carvão (imagem1) quase tudo muito preto, no segundo piso via-se um pouco mais de cor (imagem2). Respirei fundo no segundo piso, senti-me mais leve e mais feliz como visitante da exposição. O facto de ter desenhos com cor foi um alívio para mim, um brinde. Mas fiquei a pensar nesta questão da cor, ou melhor dizendo, das cores e do alívio/prazer que senti ao vê-las.

Fui ver o filme "O Bom Alemão", gostei bastante do filme, mas no final já fora da sala de cinema não pude deixar de comentar "mas se fosse a cores seria menos 'pesado'". Eu que gosto de filmes a preto e branco, vi bastantes e continuo a ver. Mas o preto deste filme era mais presente deixando pouca margem para que os cinzentos aparecessem e isso deixou-me num estado emocional depois do filme totalmente diferente daquele que teria se este fosse a cores.

O que é que as cores têm?...

05/01/2008

Em 2008 ...

Em 2008 vou ...
Continuar a questionarte.