não é fácil... o que são as "margens limite do corpo"??... o limite do corpo será a fronteira entre o que definimos como sendo o nosso corpo físico e outra realidade/objecto/matéria que já não lhe pertence... é onde ele acaba e começa algo diferente... esse limite pertence ao nosso corpo? pertence à outra realidade que nos abraça? ou a nehum dos dois?
a margem do nosso corpo (no seu limite para o exterior) é um lugar extremamente sensorial... é onde se desenvolvem inúmeros estímulos e sensações, é o que nos permite sentir a individualidade do nosso corpo em relação ao que o rodeia...
mas será que o limite do nosso corpo se esgota aí? não podemos indissociar o nosso corpo da nossa mente... o físico e o mental representam um todo... quais serão então os limites do nosso corpo?
a analogia com a praia... ela é a margem da ilha, o limite da ilha? é a margem em contacto com o mar... é esse limite exterior... mas, se caminharmos em profundidade (no sentido do centro da Terra), onde está o limite da ilha, qual é a sua margem?
Por si só " margens limites do corpo", pode encaminharmos para diferentes áreas de avaliação. A palavra limite, refere-se ao limite estrutural do corpo ou ao limite emocional, mental? Se pensar na limitação do corpo, ele terá um limite visível, mesmo assim não esqueçamos que o corpo é energia que se prolonga para além do limite físico, observável, palpável.se pensarmos no mental, ele terá limites? Agora em termos de " matéria prima" de um artista parece-me que ele só terá margens de limite quando a criatividade não responder ao apelo do artista. Como, entendo que a criatividade é infinita ( embora possa ter pontos mais altos que outros)as margens de limite de "exploração correcta e artística do corpo" não existirá.
Vejo o corpo como um todo... uma continuidade energética, uma potência de forma, força e movimento, algo continuamente em mutação e indissociável do seu contexto... Quando penso num corpo - (como por exemplo o corpo de uma cadeira; de uma pessoa; de um rio; de uma nuvem; de um camaleão...)- acho que é uma especificidade mais da linguagem do que do corpo em si. Corpo é matéria.
7 comentários:
não é fácil... o que são as "margens limite do corpo"??...
o limite do corpo será a fronteira entre o que definimos como sendo o nosso corpo físico e outra realidade/objecto/matéria que já não lhe pertence... é onde ele acaba e começa algo diferente... esse limite pertence ao nosso corpo? pertence à outra realidade que nos abraça? ou a nehum dos dois?
a margem do nosso corpo (no seu limite para o exterior) é um lugar extremamente sensorial... é onde se desenvolvem inúmeros estímulos e sensações, é o que nos permite sentir a individualidade do nosso corpo em relação ao que o rodeia...
mas será que o limite do nosso corpo se esgota aí? não podemos indissociar o nosso corpo da nossa mente... o físico e o mental representam um todo...
quais serão então os limites do nosso corpo?
a analogia com a praia... ela é a margem da ilha, o limite da ilha? é a margem em contacto com o mar... é esse limite exterior...
mas, se caminharmos em profundidade (no sentido do centro da Terra), onde está o limite da ilha, qual é a sua margem?
"... espraia-se só até às suas margens, quando se molha prepara-se para morrer"
no caso do corpo, diria... prepara-se para viver!
Por si só " margens limites do corpo", pode encaminharmos para diferentes áreas de avaliação. A palavra limite, refere-se ao limite estrutural do corpo ou ao limite emocional, mental? Se pensar na limitação do corpo, ele terá um limite visível, mesmo assim não esqueçamos que o corpo é energia que se prolonga para além do limite físico, observável, palpável.se pensarmos no mental, ele terá limites?
Agora em termos de " matéria prima" de um artista parece-me que ele só terá margens de limite quando a criatividade não responder ao apelo do artista. Como, entendo que a criatividade é infinita ( embora possa ter pontos mais altos que outros)as margens de limite de "exploração correcta e artística do corpo" não existirá.
talvez as "margens limite do corpo" possam ser: a pele e os sentidos.
Vejo o corpo como um todo... uma continuidade energética, uma potência de forma, força e movimento, algo continuamente em mutação e indissociável do seu contexto...
Quando penso num corpo - (como por exemplo o corpo de uma cadeira; de uma pessoa; de um rio; de uma nuvem; de um camaleão...)- acho que é uma especificidade mais da linguagem do que do corpo em si.
Corpo é matéria.
Boa questão Isabel: de que corpo falamos! Interessante pensar agora sobre esse novo ponto de vista...
o meu limite do corpo é onde acaba a carne e começa a alma.
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