QUESTIONARTE
08/10/2010
06/10/2010
Renovar o Questionarte
25/04/2009
07/04/2009
Soundsuits
Nick Cave - Art in Motion.
Nick Cave, artista que cria fatos de som "soundsuits", e questiona: O que faz as pessoas felizes? O que as faz sair da sua existência do dia-a-dia?
04/04/2009
23/03/2009
Relação afectiva com as obras de arte
Já me aconteceu com outros trabalhos de artistas, gostar mais ou menos dependendo da afinidade ou empatia que tive com o artista, mesmo não o conhecendo pessoalmente. Obviamente que falo no campo dos afectos, porque quando um trabalho tem uma força maior, gostemos ou não de quem o fez, a obra vive por si.
16/02/2009
Generosidades
15/01/2009
Beautiful songs
18/09/2008
Transcrevia o Jornal de Letras, as palavras de António Charrua, pouco tempo antes de falecer.
Há palavras que me sensibilizam sempre que as leio, as de uma referencia saudosa a uma alegria que não se tem, ou se perdeu, são algumas delas....
Sem dúvida caro António Charrua, concordo consigo quando fala da necessidade de sentir alegria para criar. Para criar e viver, para trabalhar, para apreciar um dia de Sol e Mar, para gostar.
Alegria em pequenas doses, que seja. Em grandes doses, que seja...
04/09/2008
...
entretanto lembrei-me desta frase, título de uma série de exposições da artista Alice Geirinhas: "A Nossa Necessidade de Consolo é Impossível de Satisfazer"
30/08/2008
...mas JP, pode-se fumar nas capas dos álbuns!?
Este homem, para além de ter uma voz lindíssima, cantar poemas e músicas igualmente lindas, apresenta-se na capa com a imagem do gesto de fumar. Gesto sedutor de tantas gerações de fumadores por prazer, o prazer do gesto. Sempre me seduziram as imagens do gesto, esculturas em que o gesto é personagem principal, filmes que falam mais pelo gesto único de quem o interpreta. Tão original e único como o traçado de um artista no papel. O gesto que nos faz reconhecer à distância da nitidez, alguém. Inconfundível.
Belíssima a capa deste álbum.
02/07/2008
É a música de-novo.
É no silêncio barulho do mar e das árvores que sinto o ritmo do coração regular. É na overdose de música que me enervo e acalmo. É naquele filme francês que me lembro do que é o prazer de pensar durante um filme sobre o próprio filme. É no corpo-a-corpo com aquela obra de arte que paro e parto para uma nova dimensão do sentir. É na dúvida, mas na certeza, que é de braço dado com o trabalho dos artistas que quero andar ... nem todos, mas muitos.
19/05/2008
Experiência e Música
A experiência vive-se quando tudo o resto que nos rodeia o corpo e a mente se torna invisível ou translúcido...
18/05/2008
bahok, Images © Hugo Glendinning
“For nomads, home is not an address, home is what they carry with them.”
(John Berger, Hold everything dear. p. 129)
Fonte: Akram Khan Company
Experiência
"David Lynch on iPhone"
... e mantêm-se as questões em torno da experiência em arte ...
Surge agora a "netart" feita para ser vista por este meio específico que é a Internet e um ecrã de computador. Quando irá a "netart" passar para os museus, e fazer o percurso inverso das obras de arte feitas para serem vistas corpo-a-acorpo e que já passaram para a net?
É certo que "ter conhecimento de ...", ou "ter visto...", diferencia-se claramente de "ter vivido a experiência de...". Será tão certo assim? São tão diversificadas as possibilidades de experiência que penso tornar-se esta questão numa discussão sem fim...
fonte: e-artcasting
15/05/2008
Respondi: "Claro que sim. Mas há momentos que precisas de dizer aos amigos imaginários para esperarem à porta do lado de fora da sala. E imaginas novamente no intervalo ou quando estiveres a fazer um desenho ou a escrever uma estória"
Foi inesquecível o brilho de espanto nos olhos deste miudo. Espero que continue a imaginar "sem limites"... e se fosse meu aluno hoje, leváva-o a navegar por aqui.
05/05/2008
Conhecem a artista Polly Apfelbaum? Conhecem o seu trabalho "Stolen Kisses"?
É maravilhoso chegar a casa depois de um dia de Sol, abrir o email e ler na newsletter de Serralves que este trabalho está em exposição. Alegria, beijos roubados, cor, círculos ... que melhor pretexto se pode ter para visitar um museu!?
25/04/2008
Em dia de revolução
...a revolução interior.
...em português, com o poema de António Gedeão:
Pedra filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso,
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos,
que em oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho alacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que foça através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara graga, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa dos ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, paço de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão de átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que o homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
21/04/2008
19/04/2008
Arte de rua
Sempre que vejo o trabalho de um artista de rua (curioso é que vejo sobretudo online!) fico sempre com a sensação que existe uma maior liberdade na exposição do seu trabalho do que aquela tem o artista que aguarda por um espaço interior de galeria ou outro semelhante para expôr...
Como sempre alguma coisa despoleta a escrita dos posts, desta vez foi o trabalho de Jiar.
Os artistas têm a capacidade de nos emocionar e entusiasmar ... talvez com os trabalhos dos artistas de rua, fique com a sensação que também posso ter essa liberdade de expôr (dentro dos limites legais ... afinal limites há sempre) de intervir, de fazer interagir.
Há tempos o Wooster Collective tinha um post com um video que mostrava pessoas que ao passarem na rua paravam e algumas interagiam com uma parede pintada por Banksy. Fiquei desde então a pensar no impacto que tem a arte de rua, na força que este espaço público tem na apresentação da obra do artista e no impacto que cria na vida do comum cidadão. Quando vejo uma parede pintada páro. Páro e observo, sinto e penso. Eu gosto de ver os azulejos nas paredes das estações de comboio, eu gosto de ver alguns graffitis nas paredes dos túneis das estações de comboio...
11/04/2008
Contemplar
Hoje, em poucos minutos o dia ofereceu chuva e sol, vento frio e temperatura amena. Estive a contemplar o dia e o tempo, as nuvens, o céu, o sol, o jardim. Penso que não deverá ser possível "contemplar" sem estar fisicamente presente perante aquilo que se contempla. Não será possível contemplar a partir do virtual, do que está online. Pensei então na resposta que dei à questão sobre a possibilidade da vivência artística através da obra de arte à qual acedemos online, e fiquei na dúvida se terei respondido bem! Se é possível uma vivência artística, por que não a contemplação? ... estarei a pensar bem, quando penso que não é possível contemplar de forma virtual/online ... ? ...
28/03/2008
Há dias em que as ruas, as casas, as pessoas, deviam ter tantas cores quantas as da imagem!
Continuo a surpreender-me com o poder que a cor tem sobre as pessoas, sobre mim. Tanto quanto a música penso! Se estamos equipados para as ver, é porque nos são essenciais para viver, para viver bem. E nesta imagem vivo bem, com as cores e as formas, e os ritmos que ambas criam.
27/03/2008
Graffiti no Museu
A História repete-se, vamos lá testemunhar a entrada em acção de mais de 25 dos melhores writers de Nova York, que fazendo equipa com os Graffiti Research Lab glorificaram a sua arte no MOMA (Museu de Arte Moderna, Nova York).
Fonte: Wooster Collective
28/02/2008
27/02/2008
...
Fui à procura do totalmente inesperado! Não encontrei.
Não fui à procura de nada. Encontrei o totalmente inesperado!
Fui na expectativa do conhecido, recebi ainda menos do que conhecia.
Procurava emoções fortes, não tive nenhuma.
Entrei e surpreendi-me da primeira à última peça exposta, permaneci quanto tempo quis, era a unica visitante.
Fui transportada para uma dimensão paralela em pensamento e emoção.
Fui à procura de um indício de paixão, encontrei e regressei sem ela.
...
26/02/2008
Arte de sorrir
(post dedicado à menina da portagem à entrada de Lousada, que tão simpáticamente e sorridente me recebe todas as manhãs com uma palavra que aproxima e brilho que me faz mais feliz pela manhã)
25/02/2008
24/02/2008
14/02/2008
03/02/2008
Ver video diplomprojekt 2007
O alfabeto, responsável por toda a comunicação. A pontuação, pela expressão. Quantas vezes nos inspiramos neles ou lhes fazemos a homenagem devida por existirem e determinarem todos os dias, a nossa vida escrita? Este trabalho sensibilizou-me.
Em que nos inspiramos para criar?
02/02/2008
Erykah Badu
Por que gostamos da Erykah?
Conheci a música (por culpa da Isabel), e só vi a sua imagem na Internet 8 meses mais tarde! O que quer dizer, hoje! A imagem cria realmente um grande impacto, e agora como vou gerir a imagem imaginada por mim, e a imagem criada pela Badu?
23/01/2008
20/01/2008
Sobre a felicidade
Eu diria que os movimentos sociais atingiram uma dimensão universal. Ou seja, ao fim ao cabo o que é que as pessoas dizem, hoje em dia? Eu quero ser tratado como um homem. Quero que respeitem a minha dignidade. Quero que respeitem aquilo que eu sou. Não quero ser humilhado ... eu tenho o direito à existência pessoal. E isso pode definir-se, naturalmente, de uma forma colectiva.»
Direito à existência pessoal, respeito pela minha dignidade, são duas afirmações que despertaram algumas reflexões para as quais não tenho obviamente uma conclusão. Mas concordo com ambas.
Deixo o link para a página web do "Câmara Clara", onde se pode aceder ao arquivo e rever online, todos os programas. O excerto do programa em que se conversa com Alain Tauraine, encontra-se no minuto 19:30.
16/01/2008
Cor
(imagem2)Fernando Calhau
Fui ver o filme "O Bom Alemão", gostei bastante do filme, mas no final já fora da sala de cinema não pude deixar de comentar "mas se fosse a cores seria menos 'pesado'". Eu que gosto de filmes a preto e branco, vi bastantes e continuo a ver. Mas o preto deste filme era mais presente deixando pouca margem para que os cinzentos aparecessem e isso deixou-me num estado emocional depois do filme totalmente diferente daquele que teria se este fosse a cores.
O que é que as cores têm?...
05/01/2008
20/12/2007
11/12/2007
- ...por isso é que já muita arte foi varrida e deitada ao lixo!
Já anteriormente questionamos por cá "o que é a arte?". Questiono-me se um lenço de papel que deixei cair em Serralves terá sido alvo da mesma questão! o espectador também tem que ser crítico para avaliar o que é ou não é arte. E que fique registado que gostei muito da exposição em Serralves, durante a qual não teci considerações como as da Mafalda, mas coloquei questões e me deslumbrei com a leveza e beleza de alguns objectos (que poderiam ser varridos por pessoas menos disponíveis para questionar).
06/12/2007
03/12/2007
E assim se pintam fortes palavras de ordem em frágil material. Ouvi dizer (ai a falta de rigor científico!) que a nova forma de controlo social é a diminuição das expectativas e da autoestima. Parece que Oriol já sabia e por isso pintou!
30/11/2007
R: A dimensão da Internet
A dimensão da Internet
22/11/2007
Os questionárticos foram raptados pelo ET verde?
Animação "One Ring Zero: Stop Metric Madness" de Brian Biggs (2005).
Onde param os questionárticos? Terão sido raptados pelo ET verde ou pelos senhores de fato e chapéu?
13/11/2007
Estados Emocionais
08/11/2007
Percepções
Caricatura dos resultados da missão:
Y: não gostou porque não percebeu nada.
X: gostou porque não percebeu nada.
?
02/11/2007
Nós por cá levamos muito a sério estas mensagens da arte!
21/10/2007
Compreensão retardada
Num espectáculo de comédia, o humorista classificou algumas piadas, entre as quais as "piadas retardadas": vamos para casa no fim do espectáculo e, só no dia seguinte é que percebemos/ou a vamos percebendo e nos rimos da piada. Pois bem, isto justifica o título deste post! Guardei esta ilustração do Alberto Montt, e hoje percebi-a de uma maneira diferente: compreensão retardada!
Em todos os campos da arte, a compreensão retardada é o que mais nos dá prazer! O desenho, ele próprio, me qestiona de formas diferentes das vezes que olho para ele, outras vezes dá-me respostas a questões que lhe coloco em emoção pensada. E tudo isto porque escrever uma tese é sem dúvida um exercício permanente entre os dois protagonistas da imagem, para que nenhum fique KO! :)