08/10/2010

Penso que enquanto houver Arte, tenho um meio para conhecer a complexidade íntima de um coktail de inesperadas sinapeses neuronais criadas desde a nascença de cada um.

06/10/2010

Renovar o Questionarte

O QUESTIONARTE começou como um grito a 4, pela vontade de partilhar o pensamento, o conhecimento e as questões exercitadas por cada um, em torno do tema da Arte e Educação. Cada contributo tão original, tornou o Questionarte num espaço onde me sinto bem e no qual tenho vontade de permanecer publicando.
O QUESTIONARTE recomeça hoje a ser publicado com maior regularidade, por enquanto a um par de mãos, sobre os contínuos temas da Arte e Educação.

Viva o QUESTIONARTE I, bem vindo o QUESTIONARTE II!
Até breve.

25/04/2009

25 de Abril

Ainda bem que nasci depois do 25 de Abril de 1974!
Ufffffffa...que alívio!

07/04/2009

Soundsuits

Nick Cave - Art in Motion.

Nick Cave, artista que cria fatos de som "soundsuits", e questiona: O que faz as pessoas felizes? O que as faz sair da sua existência do dia-a-dia?

23/03/2009

Relação afectiva com as obras de arte

Um querido amigo (da mesma turma do secundário), artista plástico, tem uma peça sua numa exposição colectiva. De todas, é a sua peça que mai gosto. Penso que fui com toda a disponibilidade e abertura interior para ver essa mesma exposiçao, e todos os trabalhos. Se eu não soubesse que aquela peça é a do Zé, gostaria eu tanto dela? Penso que sim. Mas para além de uma apreciação estética e da relação de um espectador anónimo com uma obra, há uma relação de afecto que me liga de forma mais especial aquele trabalho.
Já me aconteceu com outros trabalhos de artistas, gostar mais ou menos dependendo da afinidade ou empatia que tive com o artista, mesmo não o conhecendo pessoalmente. Obviamente que falo no campo dos afectos, porque quando um trabalho tem uma força maior, gostemos ou não de quem o fez, a obra vive por si.

16/02/2009

Generosidades

Podem ser as conversas, as confidências que se ouvem no comboio. São histórias de vida partilhadas com quem as ouvir...

15/01/2009

Beautiful songs

©Jornal Expresso 10 de Janeiro 2009

Não sei se vos acontece andarem numa pesquisa atenta de novas imagens, nosvos sons que surpreendam ... atentos aos cruzamentos imprevistos que nos preencham uma parte do dia. A mim acontece. A música de Gonçalo Serras foi uma dessas boas surpresas. Músicas que já me acompanham, são estórias cantadas, imagens e sons que preenchem os cenários imaginados. A imagem do menino da lágrima no myspace surpreendeu-me! Há bastantes anos que não via esta imagem. Quando ouvirem as suas músicas lembrem-se que o quadro do menino da lágrima é para ser visto com a luz acesa...

18/09/2008

Alegria. É preciso sentir alegria para criar.
Transcrevia o Jornal de Letras, as palavras de António Charrua, pouco tempo antes de falecer.
Há palavras que me sensibilizam sempre que as leio, as de uma referencia saudosa a uma alegria que não se tem, ou se perdeu, são algumas delas....
Sem dúvida caro António Charrua, concordo consigo quando fala da necessidade de sentir alegria para criar. Para criar e viver, para trabalhar, para apreciar um dia de Sol e Mar, para gostar.
Alegria em pequenas doses, que seja. Em grandes doses, que seja...

04/09/2008

Há dias que só a arte nos consola.
...
entretanto lembrei-me desta frase, título de uma série de exposições da artista Alice Geirinhas:
"A Nossa Necessidade de Consolo é Impossível de Satisfazer"

30/08/2008

©JP Simões 1970
...mas JP, pode-se fumar nas capas dos álbuns!?
Este homem, para além de ter uma voz lindíssima, cantar poemas e músicas igualmente lindas, apresenta-se na capa com a imagem do gesto de fumar. Gesto sedutor de tantas gerações de fumadores por prazer, o prazer do gesto. Sempre me seduziram as imagens do gesto, esculturas em que o gesto é personagem principal, filmes que falam mais pelo gesto único de quem o interpreta. Tão original e único como o traçado de um artista no papel. O gesto que nos faz reconhecer à distância da nitidez, alguém. Inconfundível.
Belíssima a capa deste álbum.

27/08/2008

©Aldo Sperber

Como se faz, hoje, censura à arte?
O que se censura, hoje, na arte?

02/07/2008

São as emoções de-novo.
É a música de-novo.

É no silêncio barulho do mar e das árvores que sinto o ritmo do coração regular. É na overdose de música que me enervo e acalmo. É naquele filme francês que me lembro do que é o prazer de pensar durante um filme sobre o próprio filme. É no corpo-a-corpo com aquela obra de arte que paro e parto para uma nova dimensão do sentir. É na dúvida, mas na certeza, que é de braço dado com o trabalho dos artistas que quero andar ... nem todos, mas muitos.

19/05/2008

Experiência e Música

Porque me esqueço de ouvir aquelas músicas dos intérpretes que já sei me vão fazer sonhar? Em dias tão cheios de realidade real ou inventada, a surpresa de encontrar essa música, com os olhos fechados, faz-me sentir uma bailarina no som, no poema, na voz.

A experiência vive-se quando tudo o resto que nos rodeia o corpo e a mente se torna invisível ou translúcido...

18/05/2008


bahok, Images © Hugo Glendinning

“For nomads, home is not an address, home is what they carry with them.”
(John Berger, Hold everything dear. p. 129)

Fonte: Akram Khan Company
A arte salva?

Experiência

"David Lynch on iPhone"

... e mantêm-se as questões em torno da experiência em arte ...

Surge agora a "netart" feita para ser vista por este meio específico que é a Internet e um ecrã de computador. Quando irá a "netart" passar para os museus, e fazer o percurso inverso das obras de arte feitas para serem vistas corpo-a-acorpo e que já passaram para a net?

É certo que "ter conhecimento de ...", ou "ter visto...", diferencia-se claramente de "ter vivido a experiência de...". Será tão certo assim? São tão diversificadas as possibilidades de experiência que penso tornar-se esta questão numa discussão sem fim...

fonte: e-artcasting

15/05/2008

Faz sete anos que um aluno do 1ºCiclo me perguntou, sobre os seus amigos imaginários: "Professora, mas eu posso mesmo imaginar?"
Respondi: "Claro que sim. Mas há momentos que precisas de dizer aos amigos imaginários para esperarem à porta do lado de fora da sala. E imaginas novamente no intervalo ou quando estiveres a fazer um desenho ou a escrever uma estória"
Foi inesquecível o brilho de espanto nos olhos deste miudo. Espero que continue a imaginar "sem limites"... e se fosse meu aluno hoje, leváva-o a navegar por aqui.

05/05/2008

©Polly Apfelbaum: Stolen Kisses (2002)

Conhecem a artista Polly Apfelbaum? Conhecem o seu trabalho "Stolen Kisses"?

É maravilhoso chegar a casa depois de um dia de Sol, abrir o email e ler na newsletter de Serralves que este trabalho está em exposição. Alegria, beijos roubados, cor, círculos ... que melhor pretexto se pode ter para visitar um museu!?

25/04/2008

Em dia de revolução

imagem retirada de fffound
...a revolução interior.
...em português, com o poema de António Gedeão:

Pedra filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso,
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos,
que em oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho alacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que foça através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara graga, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa dos ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, paço de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão de átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que o homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

19/04/2008

Arte de rua

Terá o artista de rua mais liberdade do que o artista que expõe em galerias? É mais livre em espaço, em mente ... o que os distingue? Podem-se comparar desta forma?

Sempre que vejo o trabalho de um artista de rua (curioso é que vejo sobretudo online!) fico sempre com a sensação que existe uma maior liberdade na exposição do seu trabalho do que aquela tem o artista que aguarda por um espaço interior de galeria ou outro semelhante para expôr...

Como sempre alguma coisa despoleta a escrita dos posts, desta vez foi o trabalho de Jiar.

Os artistas têm a capacidade de nos emocionar e entusiasmar ... talvez com os trabalhos dos artistas de rua, fique com a sensação que também posso ter essa liberdade de expôr (dentro dos limites legais ... afinal limites há sempre) de intervir, de fazer interagir.

Há tempos o Wooster Collective tinha um post com um video que mostrava pessoas
que ao passarem na rua paravam e algumas interagiam com uma parede pintada por Banksy. Fiquei desde então a pensar no impacto que tem a arte de rua, na força que este espaço público tem na apresentação da obra do artista e no impacto que cria na vida do comum cidadão. Quando vejo uma parede pintada páro. Páro e observo, sinto e penso. Eu gosto de ver os azulejos nas paredes das estações de comboio, eu gosto de ver alguns graffitis nas paredes dos túneis das estações de comboio...

© Banksy

11/04/2008

Contemplar

Foi-me colocada a questão sobre a existência de vivência artística através do que acedemos online. Como acontece? É possível? O que dizer sobre esse tipo de vivência artística? Resumidamente, respondi: será um novo tipo de vivência artística que estará a surgir, possível, mas diferente da vivência artística que se tem quando se está fisicamente perante a obra de arte.

Hoje, em poucos minutos o dia ofereceu chuva e sol, vento frio e temperatura amena. Estive a contemplar o dia e o tempo, as nuvens, o céu, o sol, o jardim. Penso que não deverá ser possível "contemplar" sem estar fisicamente presente perante aquilo que se contempla. Não será possível contemplar a partir do virtual, do que está online. Pensei então na resposta que dei à questão sobre a possibilidade da vivência artística através da obra de arte à qual acedemos online, e fiquei na dúvida se terei respondido bem! Se é possível uma vivência artística, por que não a contemplação? ... estarei a pensar bem, quando penso que não é possível contemplar de forma virtual/online ... ? ...

28/03/2008

Huang Bai (Chinese Artist)
Há dias em que as ruas, as casas, as pessoas, deviam ter tantas cores quantas as da imagem!
Continuo a surpreender-me com o poder que a cor tem sobre as pessoas, sobre mim. Tanto quanto a música penso! Se estamos equipados para as ver, é porque nos são essenciais para viver, para viver bem. E nesta imagem vivo bem, com as cores e as formas, e os ritmos que ambas criam.

27/03/2008

Graffiti no Museu

imagem do video Graffiti at MOMA, Graffiti Research Lab.
Este movimento que está a surgir do Graffiti nos museus, paredes onde Banksy graffitou a serem leiloadas ... a valorização desta arte pelo espaço onde está exposta e por quanto é vendida ... não vos faz lembrar nada?
A História repete-se, vamos lá testemunhar a entrada em acção de mais de 25 dos melhores writers de Nova York, que fazendo equipa com os Graffiti Research Lab glorificaram a sua arte no MOMA (Museu de Arte Moderna, Nova York).

Fonte: Wooster Collective

28/02/2008

Quem anda com poemas no bolso?

27/02/2008

O que se procura quando se vai a um espectáculo ou uma exposição? Se se procura ...

...
Fui à procura do totalmente inesperado! Não encontrei.
Não fui à procura de nada. Encontrei o totalmente inesperado!
Fui na expectativa do conhecido, recebi ainda menos do que conhecia.
Procurava emoções fortes, não tive nenhuma.
Entrei e surpreendi-me da primeira à última peça exposta, permaneci quanto tempo quis, era a unica visitante.
Fui transportada para uma dimensão paralela em pensamento e emoção.
Fui à procura de um indício de paixão, encontrei e regressei sem ela.
...

26/02/2008

Arte de sorrir

A arte de sorrir e ser bem disposto também deveria ser abordada por aqui. É uma arte sem dúvida, requer um trabalho contínuo e um esforço consciente da sua criação. A partir do momento em que é criada a obra do sorriso, imediatamente é colocado em exposição pública, no nosso olhar, boca, músculos, brilho, gestos. Recebemos um feedback imediato do espectador desta criação e uma interacção com a "obra de arte".
(post dedicado à menina da portagem à entrada de Lousada, que tão simpáticamente e sorridente me recebe todas as manhãs com uma palavra que aproxima e brilho que me faz mais feliz pela manhã)

25/02/2008


O Sol e a Sombra merecem ser mais explorados, quanto mais não seja pela intervenção do inesperadamente Natural num trabalho. (?)

24/02/2008

Hey Ella! Hey Louis!

What is it about your music that makes me feel totally at home with myself and full of nice feelings? What happiness and emotion and rhythm, and what orchestras, what a sound!

All the best, and thank you so much for all that music!

Marta

12/02/2008

e pronto um momento de pub 
toca  ver e ler o texto magnifico:








:
por fim .
s. salvador do mundo
edições GAILIVRO, SA
texto valter hugo mae
ilustração rui effe

:
fotografia v.h.m.

03/02/2008

diplomprojekt 2007 © conny schwark
Ver video diplomprojekt 2007
O alfabeto, responsável por toda a comunicação. A pontuação, pela expressão. Quantas vezes nos inspiramos neles ou lhes fazemos a homenagem devida por existirem e determinarem todos os dias, a nossa vida escrita? Este trabalho sensibilizou-me.
Em que nos inspiramos para criar?

02/02/2008

Erykah Badu

Gostamos da Erykah Badu?
Por que gostamos da Erykah?
Conheci a música (por culpa da Isabel), e só vi a sua imagem na Internet 8 meses mais tarde! O que quer dizer, hoje! A imagem cria realmente um grande impacto, e agora como vou gerir a imagem imaginada por mim, e a imagem criada pela Badu?

23/01/2008

Continuação da felicidade

(Para mim) Felicidade também é ouvir Chico Buarque num dia de sol...

20/01/2008

Sobre a felicidade

No programa televisivo "Câmara Clara", do dia 30 de Dezembro de 2007, o tema de conversa foi a felicidade. Foi mostrado uma breve conversa tida com o sociólogo francês Alain Tauraine, sobre a possibilidade de aceder á felicidade, da qual transcrevo o seuinte:

«Alain Touraine - Para nós, no mundo moderno, as coisas mudam. Esperamos mais e não o recebemos. Portanto, quanto mais as coisas progridem, melhor vivemos e menos felizes estamos. A questão, portanto, é esta: haverá um lugar para a felicidade? Eu sou levado a dizer que nem por isso. Mas a única resposta verdadeiramente, é o reconhecimento da minha individualidade, e se possível, o reconhecimento do outro e de mim pelo outro. Sejam um, dois, três ou quatro. Mas, digamos, reconhecimentos mútuos dos sujeitos. Mas ao nível da sociedade não existe felicidade.
Eu diria que os movimentos sociais atingiram uma dimensão universal. Ou seja, ao fim ao cabo o que é que as pessoas dizem, hoje em dia? Eu quero ser tratado como um homem. Quero que respeitem a minha dignidade. Quero que respeitem aquilo que eu sou. Não quero ser humilhado ... eu tenho o direito à existência pessoal. E isso pode definir-se, naturalmente, de uma forma colectiva.»

Direito à existência pessoal, respeito pela minha dignidade, são duas afirmações que despertaram algumas reflexões para as quais não tenho obviamente uma conclusão. Mas concordo com ambas.

Deixo o link para a página web do "Câmara Clara", onde se pode aceder ao arquivo e rever online, todos os programas. O excerto do programa em que se conversa com Alain Tauraine, encontra-se no minuto 19:30.

16/01/2008

Cor

(imagem 1)Fernando Calhau
(imagem2)Fernando Calhau

Em tempos houve em Guimarães uma exposição com desenhos do Fernando Calhau (1948-2002). Uma exposição que não me pareceu fácil de "receber", apesar de ir sempre muito receptiva para novas experiências e modos de ver. No primeiro piso do espaço havia sobretudo desenhos de garandes dimensões feitos com carvão (imagem1) quase tudo muito preto, no segundo piso via-se um pouco mais de cor (imagem2). Respirei fundo no segundo piso, senti-me mais leve e mais feliz como visitante da exposição. O facto de ter desenhos com cor foi um alívio para mim, um brinde. Mas fiquei a pensar nesta questão da cor, ou melhor dizendo, das cores e do alívio/prazer que senti ao vê-las.

Fui ver o filme "O Bom Alemão", gostei bastante do filme, mas no final já fora da sala de cinema não pude deixar de comentar "mas se fosse a cores seria menos 'pesado'". Eu que gosto de filmes a preto e branco, vi bastantes e continuo a ver. Mas o preto deste filme era mais presente deixando pouca margem para que os cinzentos aparecessem e isso deixou-me num estado emocional depois do filme totalmente diferente daquele que teria se este fosse a cores.

O que é que as cores têm?...

05/01/2008

Em 2008 ...

Em 2008 vou ...
Continuar a questionarte.

20/12/2007

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bom natal

11/12/2007

Quino (imagem retirada de "Clube da Mafalda")

Na exposição em Serralves alguém disse:
- ...por isso é que já muita arte foi varrida e deitada ao lixo!

Já anteriormente questionamos por cá "o que é a arte?". Questiono-me se um lenço de papel que deixei cair em Serralves terá sido alvo da mesma questão! o espectador também tem que ser crítico para avaliar o que é ou não é arte. E que fique registado que gostei muito da exposição em Serralves, durante a qual não teci considerações como as da Mafalda, mas coloquei questões e me deslumbrei com a leveza e beleza de alguns objectos (que poderiam ser varridos por pessoas menos disponíveis para questionar).

06/12/2007

Do they know it's christmas

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hoje os meus vizinhos dizem ter acordado com esta música.

03/12/2007

©Oriol Nicolàs, "Don't let the sistem get you down". Acrylic on recicled packaging

E assim se pintam fortes palavras de ordem em frágil material. Ouvi dizer (ai a falta de rigor científico!) que a nova forma de controlo social é a diminuição das expectativas e da autoestima. Parece que Oriol já sabia e por isso pintou!

30/11/2007

R: A dimensão da Internet

...é relativa a dimensão da Internet, como a de todas as outras coisas, certamente...

A dimensão da Internet

Deixem-me partilhar estes deslumbres convosco, sobre tudo o que pesquiso online e encontro por acasos, ligações, sugestões de amigos ... seria impossível percorrer fisicamente os espaços que percorro online, a uma velocidade impressionante, impressiona-me a velocidade a que tenho acesso a tudo online. Por que pesquisamos, qual a verdadeira recompensa para que o façamos vezes sem conta? Vivências virtuais online é um tema recorrente bem sei ... que utilidade tenho em saber o que pesquisei hoje, os cruzamentos de links no acaso sobre temas que me interessam? Que utilidade existiu em ver este video? Para que serve realmente a Internet? Que mundo paralelo é este que a partir dela se cria? É paralelo, é cruzado, é finito, é infinito?

22/11/2007

Os questionárticos foram raptados pelo ET verde?

Animação "One Ring Zero: Stop Metric Madness" de Brian Biggs (2005).

Onde param os questionárticos? Terão sido raptados pelo ET verde ou pelos senhores de fato e chapéu?

13/11/2007

Estados Emocionais

Lisa Ekdahl é mais leve e maravilhosa interprete vocalista, hoje, agora, neste momento...porque as emoções têm destas coisas: são intensas e passageiras.

08/11/2007

Percepções

Dois colaboradores deste blog (X e Y) foram em missão imprevisível ver o filme do badalado realizador David Lynch: "INLAND EMPIRE"!
Caricatura dos resultados da missão:
Y: não gostou porque não percebeu nada.
X: gostou porque não percebeu nada.

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02/11/2007

photo: WoosterCollective page3, Monday October 8, 2007

Nós por cá levamos muito a sério estas mensagens da arte!

21/10/2007

Compreensão retardada

Imagem de Alberto Montt.
Num espectáculo de comédia, o humorista classificou algumas piadas, entre as quais as "piadas retardadas": vamos para casa no fim do espectáculo e, só no dia seguinte é que percebemos/ou a vamos percebendo e nos rimos da piada. Pois bem, isto justifica o título deste post! Guardei esta ilustração do Alberto Montt, e hoje percebi-a de uma maneira diferente: compreensão retardada!
Em todos os campos da arte, a compreensão retardada é o que mais nos dá prazer! O desenho, ele próprio, me qestiona de formas diferentes das vezes que olho para ele, outras vezes dá-me respostas a questões que lhe coloco em emoção pensada. E tudo isto porque escrever uma tese é sem dúvida um exercício permanente entre os dois protagonistas da imagem, para que nenhum fique KO! :)